Campanha da FEAAC contra o fim dos correspondentes bancários recebe apoio de Câmaras Municipais

Câmaras Municipais de várias partes do Estado estão aderindo à campanha da FEAAC e dos SEAACs iniciada em abril pelo fim dos correspondentes bancários, em especial nas casas lotéricas, que não possuem estrutura para atender a população e acabam colocando vidas em risco por conta do crescente número de assaltos. Em Carta Aberta às Autoridades, a FEAAC e os SEAACs, na condição de representantes dos empregados em casas lotéricas, denunciam e solicitam apoio na luta contra a Caixa Econômica Federal (CEF). “A Caixa explora as casas lotéricas e provoca um verdadeiro massacre aos nossos trabalhadores”, afirma Lourival Figueiredo Melo, presidente da FEAAC. “Pedimos socorro a todas as autoridades em defesa dos trabalhadores e de toda a população que está sendo expulsa das agências bancárias e se transformando em vítima dos bandidos.”

A Câmara Municipal de Penápolis encaminhou à FEAAC e ao SEAAC de Araçatuba moção de apoio “pelo movimento em prol de um atendimento mais digno da Caixa Econômica Federal aos clientes que foram “empurrados” para as casas lotéricas”. “Requeremos ainda que cópia da presente moção seja encaminhada ao Banco Central do Brasil e para a Caixa Econômica Federal, em suas sedes em Brasília, para ciência dos seus termos”, assinala o documento.

A campanha também recebeu moções de apoio das Câmaras Municipais de Aguaí, Caconde, Itapira, Itobi, Jahu, Lins, Guaratinguetá e Santa Isabel. A Câmara Municipal de Ribeirão Preto encaminhou à FEAAC cópia da moção de protesto à Resolução n° 2.707/2000 do Banco do Banco Central que criou os “correspondentes bancários, repassando os serviços de recebimento de contas de luz, água, telefone e pagamentos de boletos próprios de bancos para as Casas Lotéricas.”

A Câmara Municipal de Santos, em sessão realizada no dia 17 de maio, aprovou requerimento solicitando ao Presidente do Banco Central que seja revogada a Resolução n° 2.707/2000. “Utilizando-se dessa Resolução, a Caixa Econômica Federal impôs a todos os proprietários de Casas Lotéricas a obrigatoriedade da mudança de suas atividades, passando de simples casas de jogos à condição de agentes da Caixa Econômica Federal. Ocorre que as lotéricas não têm qualquer estrutura de espaço ou segurança e o que se vê é a população passando horas e horas em filas nas rua, debaixo de sol ou chuva, correndo riscos de assaltos, além do massacre dos empregados, pois a Caixa libera apenas cinco máquinas para atender todo o público”, informa o documento.

No dia 26 de maio, no 3° Congresso Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços, em Brasília, o diretor de Negociação da FEAAC e presidente do SEAAC do Grande ABC e Região, Vagney Borges de Castro, apresentou, em nome dos delegados da FEAAC e dos SEAACs, ampliação para todo o Brasil da campanha de luta realizada no Estado de São Paulo. A proposta foi aprovada por unanimidade e fará parte do plano de lutas da CNTC.

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